Pai.

 

Ontem foi dia dos pais.

E isso me fez pensar muito no impacto de um pai na vida de uma criança. A ausência impacta, a presença impacta e a forma como se dá essa presença, impacta mais ainda.

Há todo tipo de pai, assim como há todo tipo de gente. Há aqueles que nem deveriam levar o nome, já que nunca se posicionaram para exercer o papel. Há aqueles que são ausentes, distraídos e alheios. Há pais que estão ali, mas que não deixam boas marcas ou lembranças. Mas há aqueles, que imperfeitos cada qual à sua maneira, são presentes. Eles erram, mas se esforçam em estar e ser, em ter sua presença notada e sentida, que se dedicam, participam e cuidam. Há aqueles que já não estão mais aqui, são afeto e saudade, memórias carregadas na alma dos filhos que os viram partir.

Se todo homem soubesse a profundidade e a importância do papel de pai, seria menos inconsequente em suas vontades e mais responsável em seu compromisso com uma nova vida que vem ao mundo.

Um pai de verdade é imperfeito, mas é presente. Ele demonstra amor, zelo, proteção, cuidado, afeto. Ele se importa, incentiva, consola, corrige. Ele encontra um caminho, um jeito e sabe que mais importante do que deixar recursos, é deixar afeto, memórias e presença.

Um pai é, entre tantas coisas, um modelo. Modelo de que tipo de homem um menino deve ou não ser. Modelo, para suas meninas, de como um homem deve ou não deve tratá-la. Bons modelos de pais contribuem para uma sociedade mais saudável, mais estruturada, mais segura. Todo pai tem um impacto profundo em quem somos, em quem nos tornamos e na sociedade que construímos.

Aos pais por aí, com profundo amor nós agradecemos e os lembramos: nós estamos olhando para vocês, o exemplo de vocês faz parte do conjunto de coisas que nos molda enquanto seres humanos, não subestimem a influência de vocês.

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