Mil mundos.

Eu fiz muitas coisas esse ano.

Eu viajei pelo interior da Inglaterra, fiz amizade com uma jovem orgulhosa, acompanhei duas pessoas se apaixonarem, investiguei crimes com Miss Marple, troquei cartas, protestei contra o racismo e a violência policial, morei com uma família de cinco mulheres cheias de personalidade e complicações, sofri com a história de uma Aia, dividi o mesmo teto com estranhos, conheci histórias que dilaceram o coração… ufa, foi muita coisa. Se você está achando tudo muito estranho, é porque é mesmo. 

E isso é só a pontinha do iceberg, já que ao longo da vida, eu já viajei entre mundos, conheci Nárnia, me aventurei pelos mares orientais, fiz amizade com um Leão, conheci um paulama, visitei Terabithia, lutei com espadas, fui uma arqueira, lutei em guerras, me escondi de nazistas, fugi de campos de concentração, conheci grandes histórias de amor, chorei com hobbits, dancei com elfos, visitei a Idade média, participei de revoluções, memorizei livros que foram queimados, roubei livros com a Liesel, cacei pipas com Hassan e Amir, sofri e fugi por Cabul, fugi com Parvana, acompanhei uma metamorfose, olhei os lírios do campo, fiz um amigo judeu, investiguei com Hercule Poirot, embora eu sempre acabasse o caso tão surpresa quanto Hastings. O mais impressionante é que esse não é o fim da lista, essas são algumas das grandes aventuras que eu vivi. Eu fiz tudo isso sem sair de casa, porque eu li. 

Eu ainda não viajei pelo mundo, eu não tenho uma máquina do tempo. Tudo o que eu tenho são as palavras, os livros, as histórias e uma grande imaginação. Esse é o poder das palavras, te transportar pra um outro mundo, um outro tempo, e te fazer viver lá, pelo tempo que durar a história.

Escolha um livro, conheça um mundo! Boa viagem! 

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